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LuxSalus.blogspot.com/Terapia da Escrita VI

Um caminho para podermos trabalhar os sentimentos e emoções que quando exacerbados provocam o stress: fonte primeira da existência de desequilibrios que acabam por produzir "doentes". Muitas vezes, a nossa necessidade fundamental é somente sermos ouvidos, pois falando (ou na presente situação: escrevendo), podemos analisar aquilo que sentimos e assim entender mais claramente os motivos de nossos problemas.

COMO PARTICIPAR:

Observe o número que antecede a situação; se julgar que o seu problema é semelhante, indique o número e relate-o detalhadamente no e_mail, se possível e se esse for o seu desejo.

Se você quiser desenvolver seu personagem, também é possivel, mas é necessário que você nos informe e posteriormente acompanhe o desenvolver e a estrutura da estória.

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REGISTROS

ADVERTÊNCIA

O CONTEÚDO DESTE TEXTO É INADEQUADO PARA MENORES DE 14 ANOS.
CONTÉM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, DESCRITIVOS SENSUAIS E DE VIOLÊNCIA.

Terapia da Escrita VI - Era Uma Vez... (cont.)

XXV

Muito cedo, Paula levantou e após tomar uma ducha, foi tomar o café já pensando nas ações que necessitaria desenvolver para resolver o que a estava incomodando: (461) quem e porque matou Augusto, seu irmão.

Antes de sair dirigiu-se até o quarto e acordou Edmundo: - Edmundo, acorde! Me diga uma coisa: você recorda de alguma coisa especial relativa a esse ultimo negócio realizado por Augusto e Rangel?

- Não, Paula! Não tomei parte pois não envolvia as pedras com as quais eu trabalhava; Augusto comentou superficialmente que se tratava de um grande negócio envolvendo diamentes de primeira linha, mas que tinha grande risco por envolver também, um traficante.

- Ok! Se lembrar de mais alguma, ligue para mim por favor!

- Paula retornou à sala onde, de posse dos documentos, verificou novamente todo o conteúdo; enquanto fazia isso, pensava: - Mas não é possível! Tem que ter uma pista.... por menor que seja, tem que ter... droga! Espere ai! Ainda não vi a carteira de Augusto... onde a deixei? Ah, sim! Aqui está! Deixe-me ver: cartão, cartão, telefone, bilhete sobre a pink panther... pink panther! Mas o que que é isso? “ Preparar apoio para amanhã - entrega das pink. Da Branca, italiano, Jardel...

Paula, com o papel na mão, foi até o quarto novamente: - Edmundo! Olhe aqui! Veja se consegue me ajudar! Olhe esse papel!

Edmundo sentou-se na cama e começou a ler: - É! Pode ter alguma coisa a ver... Normalmente antes de um negócio com o Rangel, Augusto sempre mencionava que tinha que (462) preparar o apoio para o Rangel; numa das vezes, inclusive, vi ele pegando a automática e colocando na cintura... por isso, se este lembrete foi escrito na quarta, ele estava preparando o apoio ao Rangel para 5ª; pink panther, que eu saiba, são quatro diamantes muito valiosos que estava em negociação entre eles e o Fioravantti que é um joalhereiro que vive metido em alguns negócios escusos e que ele chamava de italiano e Da Branca... Da Branca... só se for um traficante... é! É isso mesmo! Tá tudo aí! Agora é só saber o que aconteceu para ter aquele desfecho; (463) aquela violencia toda!

- E aonde é que eu encontro esses caras, Edmundo?

- O italiano tem uma loja bem central, na Voluntários e o Zé da Branca, atua no Bairro da Farinha... mas você não pretende ir lá, pretende?

- Preciso ir Edmundo! Preciso (464) confirmar todas as suspeitas para depois agir.

- Mas o que, exatamente, você pretende fazer, Paula?

- No momento certo, você saberá... Tô indo...

Decidida, Paula dirigiu-se primeiramente à loja de Fioravantti: - Boa tarde! Por favor, sou correspondente da Black Stone Magazine e gostaria muito de fazer uma reportagem sobre a empresa de vocês...

- Um instante senhorita. Vou ver se o senhor Fioravantti pode atendê-la agora; qual a sua graça por favor?

- Renata! Grata!

- Senhorita Renata? Sou Giusseppe Fioravantti, proprietário deste estabelecimento. Em que lhe posso ser útil?

- Prazer em conhecê-lo senhor Giusseppe; sou correspondente da Black Stone Magazine e recebi uma solicitação da nossa matriz para efetuar uma reportagem sobre conjuntos rústicos de jóias preciosas e as suas, com certeza, estão entre as mais lindas já produzidas.

- Gracias, cara mia! Fico feliz por sabê-la apreciadora do belo! Vamos até minha sala, onde poderei lhe dar as informações que necessitar!

(465) De posse de todas as informações que pode extrair de Fioravantti, Paula, de táxi, foi até o bairro da Farinha.

Dizendo-se investigadora de um grupo de trabalho de uma seguradora internacional de pedras preciosas, Paula visitou as principais lojas do pequeno comércio existente no bairro, perguntando sobre um conjunto de quatro diamantes. Em questão de minutos, a informação sobre os (466) questionamentos de Paula, chegaram aos ouvidos de Zé da Branca que imediatamente determinou que a convidassem a vir até ele.

Bom dia, minha senhora! Sou o (467) responsável por essa pequena e honesta comunidade e me infomaram que necessitas de algumas respostas.

- Bom senhor...

- Pode me chamar de Zé da Branca que é como todos me conhecem.

- Pois bem, senhor Zé da Branca, eu sou Andressa Lecon, investigadora da Precious World, seguradora de jóias e pedras preciosas. Eu e mais dez pessoas estamos nesta cidade seguindo as pistas de alguns ladrões que ano passado roubaram um conjunto de quatro diamantes extremamente valiosos e que são conhecidos por Pink Panther.

- Mas minha senhora, como pode observar essa é uma comunidade muito pobre e de gente honesta! Não temos como adquirir nem mesmo semi-jóias, que dirá diamantes! Isso até parece brincadeira!

- (468) Mas não é senhor Zé da Branca; do nosso grupo, dois outros colegas seguiam outras que deram em lugar algum e os demais, assim como eu, estamos investigando essa, que vem a dar aqui no bairro da Farinha. No mês passado ocorreu o assassinato de duas pessoas há somente três quilometros daqui, que temos como quase certa, o envolvimento com o caso.

- (469) Pelo amor de Deus, minha senhora! Esta é uma comunidade de gente pacifica, honesta; pessoas que batalham diariamente pelo seu sustento! Com certeza, há algum engano da senhora e de seus colegas...

- Se o senhor tem tanta certeza, pode...

- Com licença seu Zé: o senhor pode vir até a outra sala só por um instante?

Minha senhora, me dê apenas um minuto por favor; já retorno.

- E então, seu Zé? O que o senhor quer (470) que a gente faça com essa fulaninha aí?

- Nada! (471) Não encostem nem na sombra dela! Quero que ela saia daqui como entrou e que alguém a siga para garantir que nada lhe acontecerá, por que, senão, amanhã isto aqui estará coalhado de investigadores e policiais. Não me façam besteira e se alguem pensar em fazer, eliminem!

- Dona Andressa, me perdoe, mas a gente é muito requisitado nesta comunidade... mas voltemos à pendenga!

Bom seu Zé; como eu dizia, se o senhor tem tanta certeza assim das coisas, talvez possa me ajudar a esclarecer algumas questões que mostram exatamente o contrário.

- Tudo que eu puder fazer, farei; pode contar comigo inteiramente, Dona Andressa.

(472) Depois de obter a certeza do envolvimento de Zé da Branca no assassinato de seu irmão e Jardel, Paula jogou a isca para desestabilizar a confiança de Zé da Branca.

- Bom, seu Zé! Suas respostas me convenceram plenamente. (473) Parece que tem um italiano brincando com o que não deve!

- O que é que a senhora falou?

- Nada importante não, seu Zé! Estava apenas pensando alto. Obrigada mais uma vez, seu Zé, sua ajuda foi fundamental! E parabéns pela sua comunidade; ela é realmente muito organizada!

- Eu que agradeço suas palavras dona Andressa, mas não se vá ainda; nos de o prazer de sua presença mais um pouco. Venha tomar um cafézinho ou um refrigerante...

- Gentileza sua, senhor Zé, mas não posso; preciso voltar ao hotel e (474) me reunir com a equipe para prepararmos tudo para que os advogados solicitem ainda hoje, a prisão de delinquente!

- Puxa, dona Andressa! É uma pena que coisas assim aconteçam...

- Não tenha pena não, seu Zé! Nós pediremos à justiça que ele seja preso; ele irá depor e negar o envolvimento; mas com as provas que temos agora, ainda que circunstânciais, com certeza ele, no mínimo (475) entregará seus comparsas para se safar. Afinal ele tem dinheiro, é considerado um cidadão exemplar... não tenho dúvidas que os advogados dele conseguirão mantê-lo livre!

Isso é mais triste ainda, dona Andressa; mas então a senhora espere aqui, que eu vou chamar o taxí para a senhora e já volto.

Obrigada, senhor Zé!

Assim que o Zé sai da sala, Paula pega o celular e liga para Edmundo: - Edmundo! Corra para perto da loja do Fioravantti e fique esperto; se o italiano sair, siga-o com muito cuidado e se acontecer o que eu espero que aconteça, fotografe tudo! Mas tome cuidado, porque senão você já era também!

Zé da Branca por sua vez, se dirigiu a outra área, onde estavam seus comandados: - Juca! Peça ao Andrézinho que venha com o taxi até aqui; diga a ele para levar (476) essazinha até onde ela quiser, mas ele que vá o mais devagar possível ou que vá pelo caminho mais longo, para demorar bastante e recomende que ela deve chegar inteira, sem nenhum aranhão.

Enquanto isso, você mais o nego, o xilo, o edu e o alemão vão para a bifurcação da estrada velha que eu (477) vou ligar para o filha-da-puta do Fioravantti e pedir para ele me encontrar na chacará com urgência. Quando ele chegar onde vocês estão, (478) acabem com ele e com os capangas dele e depois queimem eles na desova. (479) Não deixem nada inteiro, tudo deve virar carvão! Maldito carcamano traidor!

Sem perder tempo, Zé da Branca foi até um telefone publico e ligou para Fioravantti: - Doto Fioravantti, aqui é o Zé! (480) Como é que vai o senhor, doto?

Oh, seu Zé, eu vou muito bem, obrigado! A que devo esse contato tão inesperado?

Olha doto, (481) surgiu uma oportunidade única prá nós e eu gostaria muito de ter um particular com o senhor; É um negocião! Só precisamo manter em segredo por uns dias por causa da concorrência... e é tudo legal. Se o senhor puder, gostaria de encontrá-lo agora mesmo lá na minha chacará.

- Tão rápido assim, seu Zé?

- Urgentissímo, doto! A coisa é tão boa, que temos que correr.

- Tudo bem, seu Zé! Em quarenta minutos estou lá.

- Tô saindo já também! Até já!

Zé desligou e ficou pensando: (482) - Esse já era! Mas eu não posso bobea... melhor eu cuida pessoalmente...

Rápidamente, Zé pegou seu carro e foi para o local onde ele determinou que deveriam ficar seus comandados. (483) Permaneceram escondidos, a espera de Fioravantti e seus homens, que não demoraram muito a aparecer.

Em seu carro, dirigido por um dos capangas, Fioravantti vinha pensando nos bons negócios que faria, quando começaram a atirar de todos os lugares. Não houve chance nem de esboçar reação; Fioravantti e seus homens foram mortos rapidamente por Zé da Branca e seus capangas. Zé da Branca depois de verificar que todos estavam realmente mortos, determinou: levem esse lixo daqui lá para a desova; (484) chegando lá ponham fogo em tudo!

- Até no dinheiro, seu Zé?

- Em tudo! (485) Não podemos ter nada que nos ligue a esse bando.

Zé só não contava com Edmundo, que há alguns metros dalí, fotografou o fim do tiroteio e toda a verificação que Zé da Branca e seus homens fizeram.

XXVI

Assim que teve a certeza da partida de Zé da Branca e seus homens, (486) Edmundo voltou ao carro que estava escondido e retornou à cidade, indo direto ao encontro de Paula que o aguardava em um Café.

- Então Edmundo, o que conseguiu de bom para nós?

Edmundo entregou a Paula, a máquina fotográfica e disse: - Aí está! (487) Nunca em minha vida, ví nada semelhante! Minhas pernas ainda estão tremendo...

Paula esboçou um leve sorriso, olhou ao redor para se certificar que havia privacidade o suficiente e ligou a máquina digital para ver as imagens que Edmundo fez. (488) A cada imagem que via, sua satisfação aumentava mais e mais!

- Então Paula! (489) O que você vai fazer com isso daí, perguntou Edmundo.

- Bom... seu eu entregar à polícia, ele vai preso e em seguida paga fiança e fica livre e (490) acabamos nos comprometendo! Acho que se eu passar essas imagens (491) para a familia dele, as coisas podem ser mais rápidas... veja se você consegue o e-mail de um dos filhos do italiano e passe para mim, Edmundo.

- Pela internet, é fácil descobrir! Quando conseguir, te envio pelo celular.

Edmundo saiu e Paula permaneceu pensando em como dar andamento ao plano sem ter seu nome envolvido.

Não demorou muito para que Edmundo enviasse o endereço de Dru, e Paula imediatamente foi até uma LanHouse, (492) onde criou uma conta ficticia e encaminhou as imagens para Dru, que naquele momento, estava, despreocupadamente, na faculdade navegando pela internet. Dru ao receber indicativo de recebimento de e-mail, abriu o browser e começou a baixar as imagens; (493) a medida que ele as ia vendo, empalidecia; não conseguia acreditar...

Seus colegas, ao verem seu comportamento, se aproximaram, enquanto Dru murmurava: - (494) não acredito cara... não acredito.... é meu pai! É meu pai!

Dru saiu correndo, sendo seguido por um de seus amigos enquanto o outro ficou desligando o computador para que ninguem mais visse aquelas imagens.

Dru, acompanhado de Juliano, (495)chorava desesperadamente enquanto dizia que iria matar Zé da Branca.

- Oh bro! Que barra meu! Mas se acalma aí; cuidado com o que diz! Aquele trafica não é moleza não; se fosse tu, (496) entregava tudo prá polícia!

- (497) Prá que? Práquele filha-da-puta ficar livre amanhã? Não... eu tenho que arranjar um jeito de dar o troco; de acabar com a raça daquele trafica do caralho!

- Cuidado Dru, vaí devagar mano...

- Não cara! (498) Não vou sossegar enquanto não fizer justiça do meu jeito!

- Dru! Olha cara... meu tio teve uns probleminhas e (499) ficou na jaula um tempo; lá ele conheceu gente da pesada e, favor daqui, favor dalí, ganhou uns amigos... se quiser posso ver como resolver isso (500) sem a gente se envolver!

- Pô meu! Você é meu amigo mesmo cara! Vou ficar te devendo essa para sempre!

- Então vamos lá na casa do meu tio, que a gente já vê o que pode dar.

Ao chegarem na casa do tio do Juliano, foram recebidos por ele que vive de favores (501) das mulheres com as quais se relaciona e de alguns pequenos golpes: - Então meu sobrinho do coração, que que o titio aqui pode fazer por você?

- Tio Marcão, o negócio é o seguinte: o Dru aqui, acaba de receber pela internet uma fotos onde aparece o paí dele sendo morto por um trafica, o Zé da Branca e o Dru quer resolver ele mesmo a questão. Aí, viemos ver em que podes ajudar?

- (502) Ele é de confiança mesmo, Juliano?

- Amigão meu, tio! Já me ajudou uma porrada de vezes! É que nem um irmão.

- Hummm! Tá com as fotos aí, cara?

- Não, mas é só acessar meu e_mail que elas estão todas lá!

- Então vamos ver...

- Caralho!! Quem te mandou isso, Dru? Loco meu!

- Não faço idéia e com certeza não vou conseguir descobrir...

- Bom, negócio é o seguinte: (503) precisamos jogar esse cara em cana...

- Em cana não! Não vai adiantar nada, logo esse filha-da-puta tá solta de novo...

- Calma Dru, deixa eu falar: colocamos esse pilantra na prisão e (504) lá dentro, eu consigo que façam o serviço sem envolver nenhum de nós, mas vai sair caro!

- Tudo bem! Mas quero esse merda morto...

- Agora, você vai até a Delegacia de Policia e (505) vai apresentar essas imagens para o delegado e esqueça do nosso encontro. Daqui a algumas semanas eu apareço para pegar a grana; feito?

Feito!

Dru (506) fez o que devia e Zé da Branca foi preso e, antes mesmo do julgamento, foi morto dentro da prisão.

Paula, depois de resolver mais alguns negócios se preparava para partir quando chegou Edmundo: - Oi Paula, leu o jornal?

- Não; mas assisti o telejornal...

- Está satisfeita?

- (507) Justiça feita meu amigo!

- Estou impressionado com a tua forma de agir Paula; é algo fantástico o que você (508) realizou sem se envolver, sem sequer expor seu primeiro nome!

- (509) Sempre podemos fazer os outros trabalharem para nós; é só pensar um pouco e usar o que está à disposição...

- Edmundo, com um sorriso: usar o que está a disposição é uma boa idéia, não acha?

- Para não ficar com saudades, acho que posso demorar mais um pouquinho....

Após ver as noticias sobre Zé da Branca, Marcão foi até a faculdade para pegar (510) o pagamento pelo serviço feito para Dru: - Então cara, tudo bem?

- Tudo bem Marcão, o serviço foi bem feito mesmo! (511) Taí o combinado! Valeu mesmo, cara!

- Beleza! Então vou nessa! E não se esqueça: (512) a gente não se conhece...

- Valeu Marcão!

(513) Satisfeito com a vingança, Dru se sentiu em paz; (514) Carla, por sua vez, assumiu os negócios da família, já que sua mãe, Fernanda, (515) além de não ter condições de administrar, entrou em profunda depressão com a morte de Fioravantti.

XXVII

Em outra parte da cidade, (516) BomBom abraçada a Prainho chorava a perda de Fioravantti: - E agora Prainho? O que que eu vou fazer? (517) Como é que vou viver? Que que adiantou ele me dar dinheiro pra comprar um carrão se agora não tenho dinheiro nem prá por gasolina? Que que eu faço Prainho? (518) Diz prá mim gostosão, diz!

- Venda ele minha amada! Com o dinheiro, você pode comprar um carro de menor valor e ficar com o bastante para viver por um bom tempo sem se preocupar; (519) você também pode vir morar comigo e alugar este apartamento. Será mais uma fonte de renda...

- Ah Prainho gostosinho... você é tão bom prá mim; me faz tão bem... mas preciso pensar sobre isso, tá bom?

- Tudo bem minha princesa. Tu é quem decide...

- Se não fosse aquela maldita familia dele, eu ficaria com tudo... (520) será que tem jeito de fazer alguma coisa ainda, Prainho?

- Alguma coisa, como?

- Uhmmm! Tira eles da nossa frente... (521) desse mundo, por exemplo?

- Talvez, mas é muito perigoso! E além do mais, como seria possível você ser a herdeira? Ele deixou testamento ou alguma coisa parecida?

- (522) Uma vez ele me mostrou um documento no cartório que dizia que se algo acontecesse a ele e a sua familia, eu ficaria com tudo.

- Então você precisa ver esse documento novamente para saber se tem alguma coisa mais que te (523) beneficie BomBom!

- É... eu vou ver isso amanhã... mas você se arriscaria a (524) fazer algo assim por nós, meus amor?

(525) Prainho nada respondeu; permaneceu pensativo.

Tão logo pode, BomBom se dirigiu ao cartório onde solicitou uma cópia do documento que ela havia visto anos atrás e alí realmente constava seu favorecimento; (526) portanto, faltava somente fazer desaparecer a outra família.



A CONTINUAR....